Por que o Coach Ikigai é tão diferente dos outros














IKIGAI – RAZÃO DE SER ou PROPÓSITO: Onde paixão, profissão, vocação e missão se encontram






A palavra IKIGAI, originada na Ilha de Okinawa, no sul do Japão, deriva de IKI, que significa vida e KAI, realização de desejos e expectativas (生き甲斐). Ou seja, os moradores desse arquipélago (denominado de ilhas Ryukyu) encontraram uma maneira singular de ver e viver a vida que propicia o encontro de sua “razão de ser” ou “o motivo pelo qual acordam todas as manhãs”. Esta maneira, por todos os benefícios que propicia, tem sido estudada por diversas universidades, buscando entender e replicar o modelo que está na base da filosofia de vida IKIGAI. De acordo com os japoneses, todos têm um IKIGAI. E descobrir qual é o seu requer uma profunda e, muitas vezes, extensa busca de si mesmo. Porém, essa busca é extremamente importante porque, somente a partir dela, é possível trazer satisfação e significado para sua vida. Não é à toa que nessa ilha, e devido também a esta filosofia, as pessoas tendem a viver além dos 100 anos de idade!













Portanto, IKIGAI é um estilo de vida que traga HARMONIA, LONGEVIDADE e a SATISFAÇÃO PLENA nas diferentes áreas da vida, permitindo assim alcançar a RAZÃO DE SER ou PROPÓSITO para a sua existência. A busca pelo sentido na vida está (na sociedade moderna) profundamente ligada ao entendimento de QUEM SOMOS (nossas crenças, relacionamentos, cultura, formação, etc), mas também em boa parte sobre O QUE FAZEMOS (profissão, vocação, trabalho, lazer, etc). Assim, em muitos casos nossa percepção sobre nossa RAZÃO DE SER dificilmente estará completa sem encontrarmos consonância entre o que somos e o que fazemos. Em outras palavras, em um mundo no qual nossa identidade apresenta uma profunda correlação entre o ser humano e seu trabalho (talvez um vício da sociedade industrial), são poucas as pessoas que se sentem felizes e com seu propósito realizado sem ter compreendido aspectos pessoais e profissionais.



Por isso mesmo, no círculo IKIGAI observamos a clara correlação entre estes aspectos, ajudando a compreender e detalhar cada um deles. Não se trata de definir o ser humano por meio de seu trabalho (algo que poderia soar como alienante e utilitarista). Pelo contrário, a proposta da filosofia IKIGAI é a “desalienação” do trabalho enquanto obrigação social, para uma visão mais humana, na qual podemos encontrar sentido e satisfação naquilo que realizamos.



A Mandala Ikigai é um desenho (cuja origem e autoria é desconhecida), que aborda as diferentes áreas e intercessões de uma vida plena de razão de ser.



Viver em Ikigai significa atingir o epicentro destas quatro áreas:



O QUE EU AMO FAZER – Todo processo transformador e a realização do potencial humano se inicia no entendimento desta questão: – o que eu amo fazer? É no cerne desta questão que encontraremos o que para a filosofia e metodologia IKIGAI se traduz por MOTIVAÇÃO PROFUNDA. A palavra motivação tem origem em “MOTIVO PARA A AÇÃO”. Logo, fica evidenciado que sem saber qual é o nosso MOTO (aquilo que nos coloca em movimento) dificilmente encontraremos motivação profunda para realizar algo com EXCELÊNCIA, pagando o preço do investimento que este projeto demanda;



O QUE EU POSSO FAZER BEM FEITO – Este é o ponto que surge de nosso compromisso com a EXCELÊNCIA, pois apenas “amar” uma atividade não é o suficiente para determinar que seremos referência no que realizamos. “Ser referência” na visão IKIGAI tem pouco a ver com “reconhecimento exterior” (sucesso), mas está diretamente relacionado com sentido de propósito e missão, fator aqui denominado de GRANDEZA;



O QUE POSSO SER PAGO PARA FAZER – Quando amamos o que fazemos e nos dedicamos a fazer bem feito, para ser um trabalho (de outra forma é hobby) é necessário que consigamos encontrar um plano que defina nossa expectativa de remuneração (muito ou pouco), nossa aderência ao risco (segurança ou risco) e um projeto para atingir este fim. Muitas pessoas acham que fazer o que se ama (SEGUIR O CORAÇÃO) pode significar que não vão ganhar dinheiro. Mas este não é um raciocínio lógico ou válido. Na visão IKIGAI, para se ganhar dinheiro preservando a felicidade é preciso fazer o que se ama e de forma bem-feita. Porém, faz-se necessário a criação de um projeto que transforme esta competência em RESULTADO FINANCEIRO EFETIVO. Crença limitante: fazer o que gosta OU ganhar dinheiro? Crença IKIGAI: amar o que faz, fazer bem feito E aprender a capitalizar este talento;



O QUE É BOM PARA O MUNDO – Uma vida significativa (já comprovado por diversas teorias) perpassa pelo sentido de que o que realizamos causa resultados positivos para o mundo (leia-se, aqueles que nos cercam ou que de alguma forma são impactados por nossas ações). Então, na filosofia IKIGAI, isso não precisa necessariamente estar associado com “causas sociais ou ambientais”. Refere-se sim ao sentido profundo de AÇÃO ALTRUÍSTA e RESULTADOS POSITIVOS de nosso trabalho ou atitudes. Toda pessoa que tem clara percepção de que seu trabalho não é apenas “um meio para ganhar dinheiro” tem muito maior facilidade de se destacar, mas também de encontrar satisfação e motivação profunda no que realiza;



Partindo dos princípios observados na filosofia Ikigai, o Instituto Próspera – Escola de Negócios e competências trouxe ao Brasil a primeira metodologia de coaching que visa contribuir com a construção de propósito na vida dos clientes.



A metodologia de coaching Ikigai diferencia-se significativamente do sistema de coaching tradicional por inúmeras razões, sendo as principais delas:



FILOSOFIA IKIGAI – Diferente do coaching tradicional, a metodologia de coaching Ikigai é orientada pela filosofia homônima, que tem por objetivo alinhar sistemicamente a vida do coachee (cliente do processo de coaching);



SISTÊMICO – O olhar sobre o processo de coaching dentro da metodologia Ikigai é sistêmico, ou seja, analisa a vida do cliente como um todo, permitindo que os resultados observados atinjam positivamente diferentes áreas da vida do coachee.



ONTOLÓGICO – Visa proporcionar maior sentido de propósito na vida do cliente. A palavra propósito tem origem do latim “aquilo que se vê a frente”. Logo, para o processo de coaching Ikigai é necessário trabalhar tanto o propósito enquanto objetivos materiais (metas), quanto em seu sentido existencial (razão de ser). O psiquiatra judeu Viktor Frankl identificou a importância do propósito na construção de uma vida significativa e com elevado sentido existencial, fator que, quando não abordado, torna o processo de coaching superficial.



INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – Esta competência é conhecidamente responsável por boa parte do sucesso e da capacidade de liderança de um ser humano. O processo de coaching Ikigai visa desenvolver inteligência emocional no coachee, permitindo que o mesmo apresente uma elevada literacia emocional, sendo capaz de compreender e aplicar seus sentimentos (inteligência intrapessoal), bem como reconhecer e compreender o sentimento dos outros, criando com estes diálogos saudáveis e construtivos (inteligência interpessoal).



RESULTADOS – No coaching tradicional o objetivo é levar o cliente do ponto “A ao ponto B”, construindo um planejamento desta jornada, o que pode ser observado na origem da palavra “coach” que remete a “cocheiro” e não a “treinador” (como se costuma acreditar). Para o processo de coaching Ikigai o objetivo não é “levar” o cliente a lugar algum, mas sim construir competências que o ajudem a chegar ao seu destino sozinho, contando ainda com um planejamento elaborado sobre a jornada que pretende despender.



SUSTENTÁVEL – A principal preocupação no processo de coaching tradicional é que o objetivo seja ECOLÓGICO (que não prejudique ninguém). Por isso o coaching tradicional não foca O PORQUÊ, mas apenas o O QUE (objetivo) e o COMO (método). No coaching Ikigai o objetivo deve ser ECOLÓGICO e SUSTENTÁVEL, uma vez que entendemos que sem um PORQUE o cliente facilmente perde a força para alcançar seus objetivos. Além disso, sem um forte sentido de propósito, é possível que o coachee volte ao comportamento original após o final do processo de coaching, se o coach se comportar como um “gestor de resultados”, no lugar de um desenvolvedor de competências e promotor de razão de ser.



Quem tem um PORQUÊ enfrenta qualquer COMO” – Viktor Frankl

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